Rejane de Oliveira Nazário tece uma análise do “Índice de Bem-estar Urbano Local” para a região metropolitana de Belo Horizonte e denuncia a manutenção de um padrão desigual de recursos pela metrópole, sendo o polo altamente dotado de recursos e as periferias, com evidente sobreposição de carências, sobretudo em áreas conurbadas com Belo Horizonte e caracterizadas como locais de moradia da população mais pobre. No caso das disparidades internas aos municípios, as mais extremadas são registradas em BH, território que detém áreas extremamente precárias em diversas dimensões do IBEU muito próximas a áreas de elevada qualidade de vida urbana.